terça-feira, 6 de setembro de 2016

Armas? Só as de campanha!

Felipe Marques Pereira

Em uma sociedade organizada, a existência da instituição polícial implica uma "terceirização" da segurança pessoal, porém, em lugares de difícil acesso como uma zona rural (e em situações em que o risco é eminente) o uso de armas pela população é indispensável.

É evidente que quando o acesso legal às armas é facilitado a criminalidade tende a diminuir, pois diante da possibilidade de reação da vitíma, o bandido pensa duas vezes antes de invadir uma casa.

A legítima defesa para ser exercida com eficiência implica a paralização do agressor o que pode ocasionar, no calor da situação, a morte deste. Mas a legítima defesa se torna cada vez mais abstrata quando os meios e ferramentas necessários para torná-la efetiva não estão disponíveis.

Alguém com uma arma branca que é de facíl e barato acesso, por ser silênciosa, pode entrar em um local mais facilmente e inclusive matar um maior número de pessoas sem chamar atenção, ou ser notada.

Por isso, todo o discurso que visa culpar a legalização das armas pelos crimes cometidos por terroristas, e que se ouve o tempo todo da boca de Barack Obama e Hillary Clinton, não fazem o menor sentido. E os fatos recentes confirmam isso. O atentado terrorista ocorrido no dia quinze de julho na cidade de Nice (França) em que um homem dirigindo um caminhão invadiu uma pista matando mais de oitenta pessoas.

Contato: felipemarquespereira2015@outlook.com

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