segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Por um conselho que tutela aos pais

Felipe Marques Pereira*

Se a criança não aprender a respeitar aos pais, quando adulta não respeitará à polícia e aos governantes, já que o pai é o primeiro modelo de autoridade. Um governo intervencionista e totálitario não pode admitir nenhuma autoridade concorrente, nem mesmo a dos pais sobre os filhos. Foi com a sanção do Lula à "lei da palmada" que os pais começaram a perder o direito de educar os seus filhos, e esses por sua vez ganharam um mecanismo para ameaçar aos seus pais.

No Brasil, a ONU empenha-se para que a maioridade penal não seja reduzida, sob a alegação de que isso não resolve o problema da criminalidade e que nos países onde a maioridade penal é baixa, a população vive com um sentimento de medo do "adolescente". É claro que, como demonstram as pesquisas, a população é majoritariamente a favor da redução da maioridade penal e assim se posiciona porque já compartilha desse medo do "adolescente" justamente por não ter meios legais de se proteger contra a violência cometida por um.

Agora, se você tem um adolescente criminoso a solta, e que não pode ter seu rosto revelado - dando oportunidade para ser empregado ou namorar sua filha sem que você se quer imagine - o que é mais importante? Prioritariamente pará-lo e resolver o problema de imediato do que prevenir um perigo futuro e hipotético. Por isso um programa  de repressão tem prioridade sobre um preventivo.

Diante do inequívoco aumento da violência, frear a criminalidade é mais urgente do que preveni-la.
 
Felipe Marques Pereira é morador de Itajaí, Santa Catarina, onde realiza um trabalho com moradores de rua.

Contato: felipemarquespereira2015@outlook.com

Um comentário:

  1. O Decreto 8.243 inclui esta imposição e anda solto, não oposição e nem a Nação Sai às Ruas conscientes destas manobras ... !!!

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