terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Guerra é sempre má?


Felipe Marques Pereira

Durante a idade média houve dias em que não se podia guerrear, por fim, era maior o número de dias destinados a paz do que aqueles à guerra. O uso de algumas armas também era proibido, dependendo da sua periculosidade e letalidade que poderiam oferecer uma vantagem considerada injusta.Tão diferente das nossas armas que não conseguem distinguir civís de militares e que podem destruir tudo num raio de kilometros, ficando impossível se quer destinar um local para guerra, como era feito na idade média em que o confronto era sempre distante do povoado.

De acordo com o protestante Jesse L. Hurlbut [1] as cruzadas santas surgiram para conter o avanço do islã na Europa, foi em resposta as cruzadas islâmicas, quando os muçulmanos avançavam violentando mulheres e matando cristãos a rodo.

Deus também é chamado de O Senhor dos exércitos (Salmos 46:7) Deus mandava começar e terminar guerras, mas a Testemunhos de Jeová - que nunca poderá ser a religião oficial de um país - condena o alistamento militar, e seria uma ameaça a segurança nacional.

O falecido prof. Orlando Fedeli, em resposta a um leitor, explicou que a guerra nem sempre é má e ensinou também quando ela se faz necessária [2]

"Existe ordem na sociedade, quando cada elemento está em seu devido lugar, fazendo o que deve, e recebendo da sociedade aquilo a que tem direito. A ordem exige a justiça. Por isso, diz Deus na Sagrada Escritura que "a paz é o efeito da justiça".('Opus justitiae, pax'). Não há paz sem justiça. Não há tranqüilidade sem ordem. Não há ordem sem justiça. Não há paz, sem justiça, sem ordem, sem tranqüilidade. Por isso Deus disse ainda: "Não há paz para os ímpios, diz o Senhor" ( Is. XLVIII, 22). A ordem implica necessariamente desigualdade. Na igualdade, não há ordem. Por esse motivo, as sociedades modernas -- que são por definição igualitárias -- não tem ordem, e não podem ter paz.

A paz social é comparável com a saúde. Esta é a resultante da colocação dos órgãos do corpo humano em seu devido lugar, cada um executando perfeitamente a função que deve, e recebendo aquilo a que tem direito. Caso falte uma dessas três condições, a pessoa não tem saúde, e a tranqüilidade física desse organismo é perturbada pela dor ou pelo incômodo. Assim, quando se dá uma grave desordem orgânica, é preciso a intervenção cirúrgica para restabelecer a ordem física.

Também no campo social, quando há uma grave desordem, fica necessário usar o "bisturi" social-- a espada de que falava Cristo -- para restabelecer a ordem violada.

Portanto a guerra-- como as operações cirúrgicas -- podem ser necessárias, para restabelecer a justiça e a ordem".


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Contato: ieamleaoxiii@gmail.com

 NOTAS

[1] HURLBUT, L. JESSE. História da Igreja Cristã. Ed. Vida.
[2] http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.montfort.org.br/bra/cartas/politica/20040727090912/&ei=VRQ3Pbfd&lc=pt-BR&s=1&m=283&host=www.google.com.br&ts=1485318486&sig=AF9Nedmrg_ZAR7Mz4tIMQV2UDkjzEJv1nQ

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