segunda-feira, 21 de novembro de 2016

E a PEC?

Felipe Marques Pereira

Os estudantes que estão ocupando as escolas para protestar contra a PEC repousam suas ações no direito à reunião, mas quando este direito impede o exercício da educação, o último deve prevalecer sobre o primeiro.

A educação é um direito de todos e quando o exercício da manifestação impedir o acesso das crianças as instalações educacionais (sobre o pretexto aparentemente contraditório de defendê-la) deve ser repreendido.

A educação brasileira vai mal? Mas quais são as causas? Será que é a falta de recursos, dinheiro para ser empregado nos programas, ou são os programas mesmos que geram os problemas? A jornalista Flávia Yuri em um artigo para revista Época resumiu bem a questão sobre a proposta de emenda (PEC) : "Significa que, como ocorre com qualquer trabalhador, o Congresso não poderá prever gastos que dependam de receitas futuras e incertas".  

Contribua para a nossa obra. Deposite qualquer quantia em uma agência do Banco do Brasil para a cooperativa de crédito Transpocred, banco 085 agência 108 c/c 2290. 0 (Iolanda de Souza)

Contato: ieamleaoxiii@gmail.com

felipemarquespereira2015@outlook.com

* Felipe Marques Pereira é morador de Itajaí, SC, onde realiza um trabalho com moradores de rua.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O Estado Robin Hood

Felipe Marques Pereira*

Os empresários, que em geral tornaram-se ricos por serem bem sucedidos em administrar o seu dinheiro, geram empregos diretamente (contratando) e indiretamente (consumindo).

Mas no Estado Robin Hood, que rouba dos ricos para dar aos pobres, se você é rico, é suspeito. Suspeito de explorar os outros, de ter feito de tudo para chegar onde chegou etc.

O presidente Temer declarou recentemente não ser bom nem o Estado máximo, nem o Estado mínimo. Sua postura diante de algumas questões revela uma consciência sobre a importância de ajudar os ricos, para indiretamente ajudar os pobres.

Temer discute reduzir a taxação sobre grandes fortunas e também congelar o salário mínimo.

A desigualdade é um motor da caridade. É a portunidade para aqueles que têm alguma coisa serem caridosos com quem nada tem.

Mas no Brasil, a caridade foi monopolizada e burocratizada.

Nos semáforos, é comum vermos uma placa com os dizeres: "não dê esmolas, dê futuro". Se você doar um real diretamente para um menino é muito mais eficiente do que você doar para uma instituição de caridade, em que aquele um real tem que pagar o aluguel, o telefone, os funcionários etc. dessas instalações. Sobrando pouco ou nada para o menino e subistituindo a caridade direta pelo anonimato.

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* Felipe Marques Pereira é morador de Itajaí, SC, onde realiza um trabalho com moradores de rua.